sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

O bullying e a linguagem corporal

“Mãe… começo-me a aperceber que afinal os bons amigos, não são assim tantos naqueles momentos maus! Se pensarmos bem, os cães estão sempre felizes por nos ver e nunca nos traem, o mesmo já não se pode dizer daqueles que achamos que são amigos!”

É tão interessante ver como estes valores tão transversais, já tocam os miúdos e que eles reflectem e pensam sobre as formas de (não) agir.

Este tema surgiu numa das nossas muitas conversas, onde a minha filha falava com tristeza a rapidez com que as amigas viravam-lhe as costas. Uma colega disse que ela era "mandona" e convenceu um grande grupo a não lhe dirigir a palavra, nem sequer partilhar qualquer brincadeira… Sabemos que os "grupinhos", não é novidade, mas a crueldade é algo que me perturba, mais ainda quando falamos em miúdos de 7, 8 anos… A vantagem destas idades é que no dia seguinte, já todos se esqueceram e brincam de novo sem ressentimentos.
Para mim, creio no entanto que será fundamental estar atento, porque podemos leva-los a tirar conclusões sobre os comportamentos, e reflectir sobre como agir.
Não tanto para estar constantemente a protege-los de tudo, mas dar-lhes sim, ferramentas de acção e reacção e até serem elementos dissuasores, já que no futuro e na sociedade, a indiferença, o preconceito, a injustiça, a opressão não poderão ser evitados, nos vários contextos com que se irão deparar…
Esta reflexão é um exercício importante, desde a infância, para prevenir o bullying, a exclusão, a agressão…
Há algo que lhes repito com alguma frequência: “As nossas atitudes, nunca devem acontecer apenas porque todos os outros fazem (ir atrás da maioria), mas sempre porque convicção!”.
E falámos como há comportamentos que nunca são justificáveis, independentemente “de quem tem razão”. Excluir, maltratar, ostracizar, agredir, nunca é justificável mesmo com a dita razão!
Depois há aqui outro factor, que muitas vezes nem os adultos se apercebem – 65% a 75% da nossa linguagem é Não-verbal. Logo, a forma como o outro reage connosco dependerá em muito da nossa postura. E considero muito relevante ensinar isto aos miúdos, para evitar o tal bullying quer físico quer psicológico.

Há 2 motivos principais, pelos quais podemos ser alvos dos colegas:
- Porque andamos numa postura corporal fechada, encolhida, se somos mais “enfezados” e se se fala mais a medo, mostrar insegurança – estamo-nos a tornar mais pequenos, mais vulneráveis e portanto alvos mais fáceis.
-Outro motivo, é porque somos fortes, confiantes ou bem-sucedidos – seremos também alvo da inveja, e isso às vezes é um alvo a abater. (Foi o que lhe aconteceu com a acusação de ser "mandona").
Ao reflectir isto com os miúdos, vemos que os próprios exemplos que eles dão de colegas, se encaixam neste padrão, os mais “fracos”, são recorrentemente aqueles que também são alvos dos outros. Porque o ser humano gosta de se sentir mais poderoso, e fazê-lo à custa dos mais fracos é um caminho fácil, ainda que cobarde.
Por isso incentivei-lhe a prática de desporto, porque melhora postura corporal, porque os ajuda a sentir mais confiantes e porque pode ser um aliado perfeito para evitar que o nosso filho seja o “fraco”.
Há uns tempos (1,5 ano atrás), ela também tinha sido alvo de uns miúdos que resolviam bater-lhe… e já desde aí começou a nossa conversa sobre a postura corporal. Na altura disse-lhe: “Não mostres medo, nunca te encolhas, porque às vezes as pessoas são como os cães, elas sentem o teu medo e fazem pior…” Resultou lindamente…ela disse: “mãe, eu levanto o queixo e o peito e bato com o pé…e eles parvos fogem!”- disse, com sorriso de conquista! ( …E estamos a falar de 4 rapazes contra 1 miúda da mesma idade).
Estes são exemplos concretos, que se nós pais acompanharmos o seu dia-a-dia, as suas ansiedades, podemos dar-lhes as ferramentas de como agir, reagir e evitar outros problemas maiores. Não será por acaso que ouvimos notícias de suicídio juvenil, maus tratos e uma dura crueldade nas escolas que deveria ser trabalhada também a partir de casa.

Eles compreendam e absorvem, e porque precisamos conhece-los e acompanhar estas ansiedades. Não é valorizar quezílias de miúdos, mas é usar estes episódios como objecto de reflexão das nossas próprias ações.
E vemo-los crescer, com esta maturidade de quem já percebe que a amizade é um valor raro, que a crueldade está em todo o lado, e que nós temos a responsabilidade de denunciar situações impróprias, por vezes defender os mais fracos, de sustentarmo-nos por valores e agir sempre por convicções.
Na vida a nossa credibilidade, constrói-se pela confiança que transmitimos, e assim se ganha o respeito, mas isto passa muito pela nossa atitude…

Porque na vida, a atitude faz toda a diferença e isso passa em muito na nossa linguagem corporal

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Não sofremos tantas vezes do síndrome do coitadinho?

Há dias uma pessoa falava comigo a respeito como a sua vida seria tão preenchida, colocando-se naquele contexto de que todos lhe devem e ninguém lhe paga; aquela atitude do "eu não tenho a tua vida"; "se soubesses o que eu passo"...como se só ela tivesse filhos, responsabilidades, obrigações domésticas, horários, trabalho e poucas horas de sono... se entrarmos neste despique, damos por nós a dizer..."ah mas eu só durmo 5h", e eu lavo 4 maquinas de roupa por semana, e não tenho empregada...e etc..e entra-se na competição do "mais coitadinho". Isto visto de fora, e esmiuçando bem a coisa, é uma disputa infantil de quem sofre mais do síndrome do coitadinho, em que a competição, é tentar ser o mais desgraçado.

Regra geral, pouco falo da vida privada...e nestas circunstâncias...é deixa-los ganhar e ser os coitadinhos :P
Reportando isto para o universo do trabalho, vemos como as pessoas invejam o sucesso dos outros; acham sempre que são os injustiçados, e lá está o mundo a dever-lhes tudo. Tanto no exemplo da vida privada, como no trabalho, as pessoas movem-se muito por egoísmo e tendem a querer resultados imediatos e que lhes sirvam os seus interesses.
Isto vê-se também na Atitude Etnocêntrica - em que julgamos e discriminamos os outros apenas porque não compreendemos comportamentos, hábitos, culturas, sobrevalorizando os nossos valores.
O ser humano é egoísta por natureza, e tende a julgar todo o mundo ao redor do seu umbigo.
Achamos que só nós é que passamos por certas coisas; achamos que só nós é temos aquelas responsabilidades, invejamos o sucesso dos outros, e tendemos a atribui-lo à sorte ou cunha ao invés do mérito. Ninguém merece, apenas nós!...
Então eu acrescento à lista do artigo (artigo abaixo, sobre pessoas mentalmente fortes) e penso que será aplicável tanto para o campo pessoal como profissional:
-Fazer uma análise racional e imparcial a nós mesmos, não será fácil, mas necessário;
-Assumir os nossos erros;
-Aprender a partilhar de forma construtiva;
-Saber dar de forma altruísta e desinteressada;
-Encarar a experiências negativas como aprendizagem e oportunidades de crescimento;
-Desenvolver permanentemente a assertividade;
-O mundo pode ter sido cruel connosco, mas não cair em generalizações;
-Aprender a dizer "NÃO"
E tanto mais se poderia dizer...mas a vida é mesmo uma evolução constante, mas temos de não ter medo de aprender e não nos deixarmos acomodar.
Quantas vezes caímos nestes erros?
Sofrerei mais do síndrome de coitadinho, ou já estamos a aprender a ser um processo em construção permanente?

ver artigo: http://hypescience.com/13-coisas-que-as-pessoas-mentalmente-fortes-evitam/?fb_action_ids=730075857010224&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B175395985992301%5D&action_type_map=%5B%22og.likes%22%5D&action_ref_map=%5B%5D

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Mais afectividade...mais serotonina...


Ao longo da vida, de todas as coisas que podemos construir: carreira que se possa alcançar; dinheiro; medalhas; boas obras; prémios, etc… Considero que não haverá conquista mas valiosa que participar activamente no desenvolvimento da personalidade, intelecto e físico de um outro Ser humano. O impacto no desenvolvimento dos nossos filhos, a estes níveis é de facto crucial e muitas vezes descorado.

A falta de estímulos afectivos nos primeiros anos de vida tem grande propensão a desenvolver patologias ligadas ao autismo. Assim, o cuidado do corpo é tão importante como o cheiro da mãe, os beijos, os abraços, a ligação próxima que a amamentação ajuda a fortalecer... Momentos de intimidade com os filhos, onde eles aprendem as expressões, partilham emoções e criam laços de amor, serão determinantes para o seu desenvolvimento cognitivo e equilíbrio psicológico.

Numa pessoa triste, deprimida, o seu cérebro produz mais cortisol, isto faz aumentar o peso, o stress a ansiedade e a depressão.
Mas em alguém que é motivado, feliz e positivo, o seus neurónios produzem mais serotonina – a chamada hormona do amor. Esta hormona aumenta quando somos abraçados mais de 20 segundos; ou numa relação sexual; durante o parto; na amamentação (apenas alguns exemplos). Ou seja, o Amor tem uma influência química no nosso organismo, e vai consequentemente influenciar o nosso corpo e as nossas acções.
Somos “animais sociais” e o contacto humano é fundamental para o desenvolvimento equilibrado da criança. O amor tem influência no intelecto, no físico e na capacidade de agir.
Quando crescemos e entre adultos, tendemos a conter as emoções, a evitar o “amo-te”, “desculpa”, os abraços… e perto das crianças conseguimos ser mais expansivos, dar abraços apertados, aquele colinho que sabe tão bem…
Precisamos de mais demonstrações de afectividade, porque a serotonina faz bem e porque não há tal coisa como mimo a mais! Falta de educação e falta de limites na infância, nada têm a ver com excesso de abraços…
Porque o equilíbrio emocional, influência toda uma performance, assim há que aprender a ser mais positivo, dar relevância aos bons momentos, saber motivar, saber abraçar e provocar esta produção de serotonina… não sei, mas quanto a mim, aprender a arte da Inteligência Emocional, será uma arma poderosa, não podemos subestimar a influência das emoções, afinal somos um animal social!
Algumas teorias na psicologia defendem que o PsyCap - estado psicológico positivo dos indivíduos, pode ser desenvolvido e canalizado para o desempenho. Desta forma, também se defende que os líderes mais eficazes, são os mais Inteligentes Emocionalmente.
Daqui podemos reflectir sobre muitos aspectos transversais na vida e nas organizações…mas a minha questão é a seguinte: Entendendo a dimensão da importância destas questões e como estas influenciam as pessoas, não deveríamos investir mais no equilíbrio emocional das crianças?
A inteligência Emocional caracteriza-se pela capacidade de separar emoção e razão e ao mesmo tempo saber concilia-las; saber sentir mas também sabermo-nos conter e racionalizar as emoções negativas, tendo sempre presente uma consciência social, que os outros também sentem e devem de ser respeitados... Uma criança amada, abraçada, será sempre mais auto confiante. Essa segurança permite-lhe saber respeitar mais os outros e ser mais eficaz das relações sociais que desenvolve com os colegas...
Tantas vezes os casos de agressão na infância, são protagonizados por miúdos, que precisam de chamar a atenção; que têm pouco acompanhamento parental; que vivem em situações instáveis ou que simplesmente não se sentem amados!

Enquanto pais, preocupamo-nos em garantir as condições materiais e financeiras dos filhos, mas quantas vezes uma conversa, um abraço, uma partilha é mais importante do que a roupa de marca ou as férias na Disneyland? Quais são as nossas prioridades?
Por isso, de entre todas as conquistas que possamos ter ao longo da vida, o poder participar no desenvolvimento/crescimento físico, intelectual e emocional de alguém, é algo muito mais complexo e que considero de importância extrema.
Ser pai/mãe, não será para todos e exige muito de nós, mas é aquele trabalho onde se recebe mais de volta. Porque o amor é incondicional e tudo o resto na vida é só vaidade!
E como diz o meu pequenino na foto, é tão bom um abraço apertado!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Já ouviu o seu filho hoje?



Já ouviu o seu filho hoje?
Enquanto mãe, há pequenos segredos que vou descobrindo, pequenas maravilhas que considero que fazem toda a diferença no papel que podemos desempenhar enquanto mães, educadoras, confidentes... Escutar, mas escutar activamente é algo que se vai perdendo, e que tantas desculpas achamos para não o fazer: são muitas actividades extra-curriculares, são os jantares, banhos, sair do trabalho, buscar os miúdos, tarefas domésticas, etc,etc..
Achamos 1001 desculpas para nos justificarmos da nossa incapacidade de conversar com eles e parar para simplesmente escutar! Parece simples, mas na realidade é preciso repensar a nossa forma de actuação e chega de desculpas!!! Já ouvi coisas como: "ah, mas eu não tenho a sua vida!"; "ele nunca me conta nada"..este tipo de generalizações e de desculpas, não justificam o que acaba muitas vezes por acontecer - as pessoas não conhecem os filhos que têm, porque na realidade, também elas NÃO PARAM para os conhecer.. e a resposta que os miúdos nos dão, passa muito pelos exemplos que lhes transmitimos na nossa forma de agir.

Ok, é complicado...sim eu sei, também tenho filhos, eles também têm actividades e a rotina do dia-a-dia, é por vezes tão a correr de uma forma quase cronometrada que não sobra espaço para quase nada.
Mas, também acredito, que arranjamos sempre espaço, para aquilo que realmente consideramos importante, e independentemente da vida de cada um, meus amigos - É só uma questão de prioridades!
Com isto digo, que não chega perguntar como foi o dia, o que fizeram aqui e acoli... há que mastigar as conversas e reflectir sobre os acontecimentos. Um filho que é agitado ou lá o que quiserem chamar... actua muitas vezes apenas para chamar a atenção. E o mau comportamento ou a forma menos própria, é muitas vezes um alerta vermelho!
Sim, ele precisa de atenção, aliás nós humanos nascemos programados para ser egoístas, e nos primeiros anos, o mundo gira à sua volta, algo que se prolonga durante algum tempo...e que muitos nem chegam a deixar de ser egoístas, porque na realidade têm ainda muitos défices de atenção. Isto leva muitas vezes a comportamentos pouco lógicos, mas que mesmo com os tais raspanetes ou palmadas, resultou para a criança, porque mesmo sendo a mal - ela teve a atenção que tanto queria!!! Por isto, é que só o ralhar muitas não resulta para corrigir comportamentos impróprios.
A criança precisa de saber e sentir que é compreendida, de ter espaço para contar os seus anseios, as suas frustrações, os seus medos, os seus sonhos, e isto não se consegue com conversas de circunstância onde se faz um relatório do dia - há que "perder tempo" e conseguir aprofundar e chegar a um estado de calma, sem artifícios.
Pensemos bem, não repelimos mais do que escutamos? "agora não me chateis; deixa-me trabalhar; deixa-me ver as notícias; não interrompas os adultos..." Ok, há tempo para tudo...mas ao fim do dia, o que pesa mais na balança? Escuta-los ou as nossas rotinazinhas?

Eu costumo dizer, que acho as conversas deles "deliciosas", porque têm uma profundidade e maturidade filosóficas, que é imperdoável passar-me ao lado.
Agora partilho alguns truques que funcionam comigo: troque a telenovela, o concurso ou os desenhos animados que até os miúdos vêm consigo, por uma conversa sem ruídos electrónicos. Quando eles me dizem: "podemos ficar acordados mais um bocadinho?" eu respondo: ok, mais 30 min, mas desligamos a TV e os jogos e conversamos. Isto resulta bem melhor antes de ir para a cama, porque já estão muito menos acelerados e estão com aquele compromisso de evitar a hora de dormir, então muito mais permissivos ao que lhes dizemos.
Gosto de me enfiar na cama com eles, e ficamos ali deitados a conversar a meia luz...

A conversa até pode começar por rever acontecimentos do dia, mas aproveito isso para lhes perguntar o que pensam sobre certas atitudes, como é que deveria ter sido resolvido determinado problema, o que eles sentem quando se deparam com certas situações, e ouvir, ouvir, fazendo algumas perguntas para conduzir a conversa, com o intuito de entender as suas percepções e visão do mundo. Ao mesmo tempo, é sempre um oportunidade para mostrar valores, a necessidade de agir por convicções e reflectirmos como às vezes os adultos são tão complicados e que as respostas estão mesmo nas crianças. É quase como estar no divã do psicólogo e fazer um exorcismo de alma. Ao mesmo tempo, sinto que ganho a sua confiança, porque eles sentem-se ouvidos, sentem-se protegidos, sentem que valorizamos a sua opinião, desta forma damos-lhe uma atenção num nível de profundidade e de aproximação. Assim eles não vão precisar de chamar a atenção de forma errada, e deixar de ser tão egoístas, ajuda-los a reflectir sobre o mundo dar-lhe-à ensinamentos sobre como estar e como agir e o mais importante: ficamos verdadeiramente a conhecer os nossos filhos.
Não acha que vale a pena trocar a novela por isto??? Afinal o mais importante são as crianças, e o futuro semea-se hoje, com uma construção diária.

Quando publiquei este texto no meu facebook, tive 38 partilhas..bem, não esperava tanto, até porque o perfil é exclusivo para amigos (e não tenho assim tantos). Mas acabou sendo publicado em perfis de associações infantis, passando a a estar público...
É gratificante ver o reconhecimento dessa forma... longe de mim a pretensão de ditar métodos, mas creio que se partilhar os meus momentos, poderei incentivar outros a fazerem as suas conquistas. ;)

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O que é o Amor?




O que é o Amor?

Se o amor fosse apenas sentir o fogo da conquista, aquela emoção de estar no ar com os passarinhos… o rastilho seria curto!
Alguns estudos dizem que aquele sentimento inicial dura no máximo 2 anos, mas que também uma pessoa apaixona-se ao fim de 70 mensagens do facebook, e no caso do tweeter bastam 224 tweets para elevar aquelas emoções de fogo e paixão.
Mas aqui o nosso cérebro prega-nos uma grande partida, porque envia sinais químicos, liberta serotonina e desperta reacções hormonais no corpo, criando uma certa adrenalina a que nós chamamos de paixão. Por isso se diz que a “droga do amor” faz emagrecer, que faz bem. Sim, PORQUE A SEROTONINA REDUZ O APETITE, DIMINUI A OBESIDADE, DIMINUI A DEPRESSÃO A ENXAQUECA E A ESQUIZOFRENIA. (isto é meramente uma explicação médica sobre o efeito da serotonina).

Então agora digo, mas que raio é o amor? – Então se nos “apaixonamos” com apenas 70 mensagens; da mesma forma que temos emoções ao ver uma mulher/homem que nos atrai (e quanto à atracção existem coisas como as feromonas e outros instintos bem mais animais que produzem a chamada “atracção”, mas continuando…) O que as pessoas usam para descrever o estado de estar “apaixonado” são tudo EMOÇÕES, fruto de reacções fisiológicas. Por isso volto a dizer, o que é o amor? Acho que andamos muito confundidos…

As emoções (como as que despertam a paixão), estão à superfície… assim sendo, é fácil ter emoções por muitas pessoas, por isso há pessoas que procuram tantos parceiros – porque desperta muito fogo, e a novidade ajuda, dá mais adrenalina à conquista. Mesmo assim, nem sequer lhe podemos chamar paixão, é uma PORRADA DE REACÇÕES FISIOLÓGICAS, que nós não sabemos racionalizar!

No caso de uma relação que tenha naturalmente começado com esse fogo, em que se conhece o parceiro e para além das reacções fisiológicas gosta-se de quem é. Sim, é normal as emoções desvanecerem, é difícil estar afogueado quando se tem de ver o extracto bancário e vestir os miúdos para a escola… E depois diz-se que a relação após alguns anos, não é o mesmo que era ao princípio…CLARO…mas atenção, não estamos a falar de amor, falamos de não sentir aquele fogo. Recordo, o fogo da “paixão” se lhe quiserem chamar, são apenas EMOÇÕES. As emoções são fruto dos nossos 5 sentidos – é superficial, não se trata do verdadeiro eu.

Por isso há casais que ficam adeptos de fantasias, de tentarem ser outras pessoas, que até criam outras identidades, exactamente para isso - para se estimularem na novidade, que faz despertar os sentidos e que depois cria as tais emoções.
Então se Paixão é EMOÇÃO -algo puramente fisiológico; o AMOR é algo mais profundo, que não tem haver se eu olho e gosto dele, porque o OLHAR é um dos 5 sentidos, e estes são os canais de emoções. E, nem sequer tem haver com “o que se sente”, porque os sentimentos estão muito ligados às emoções.
AMAR é um VERBO..(eu amo, tu amas, ele ama), e um Verbo é uma ACÇÃO, logo NÃO é o que se sente, NEM o fogo sem se ver. É “DAR” a vida pelo Outro, é “Completar”as frases, porque o conheço tão bem; é “SER” honesto; é “Compreender” e ser compreendido… atenção, só usei VERBOS, porque o amor traduz-se em acções, e as emoções essas terão de ser trabalhadas e à medida que os anos passam, muito, muito, muito trabalhadas, porque a rotina dá cabo da emoção.
Por isso há jogos muito perigosos, conversas virtuais, partidas dos sentidos que despertam emoções nos jogos da conquista e sedução, do flirt, do que os olhos e os ouvidos “comem”, que depois despertam reacções emocionais traiçoeiras, levando-nos a pensar que são sentimentos, mas não, são apenas emoções, aquelas que tanto gostamos de sentir, que dão adrenalina…
Por isso Amar é agir mesmo sem sentir, e isso inclui muitas coisas que é normal já desvanecerem...afinal, eram só emoções.

-Uma mulher gosta de ser conquistada, tocada, apaparicada... e é normal que o homem depois NÃO SINTA fazer isto, e não está a ser desonesto ao força-las, mas ele deverá AGIR para agrada-la, mesmo sem sentir.

-Um Homem, não gosta de estar demasiado controlado, também gosta de mimo; não gosta de crises histéricas e gosta de ser surpreendido. Por isso ela terá de agir também neste sentido.
Daí ser tão complicado relações longas, porque dá uma porrada de ACÇÕES apenas para fomentar algumas EMOÇÕES… e ainda estamos apenas no nível superficial do relacionamento.
Se não fosse necessário agir para além do que se sente, seria impossível amar depois do corpo estar flácido, estarmos cheios de rugas e de aspecto desinteressante…
Mas uma das “colas” que nos lembra com quem devemos estar, é o DIÁLOGO, porque isso é que as 70 mensagens do Facebook resultam…mas teremos de aprofundar a coisa, teremos de dar outra dimensão a esse diálogo: Conhecer o outro com verdadeira intimidade, e dialogar não é acusar, nem estar com uma crise de ciúmes…é falar aberta e francamente, sem preconceitos, onde vemo-nos de alma nua e estar NÚ É LIBERTADOR, por isso será importante falar de nós, mesmo daquelas coisas que não gostamos de admitir, arrancar aquilo que de mais profundo ansiamos e não temos coragem para fazer, mostrar o eu até às entranhas e aos ossos, mostrando afinal que cor é o nosso sangue. Quebrar estas barreiras com o seu parceiro, não o vai envergonhar, só o vai aproximar e talvez irá perceber que afinal ele não é assim tão “careta” como pensa, e não ter medo de estar vulnerável, porque aqui se a intenção é reciproca e genuína, a vulnerabilidade vai mostrar a transparência, que depois se une e se completa e torna os dois mais fortes e mais unidos.

Há quanto tempo não têm uma conversa a este nível? Sim, também só funciona se for recíproco…

Mas só quando não nos defraudarmos a nós mesmos e deixamos cair as máscaras, é conseguimos manter um relacionamento de alma nua, e assim poderemos estar livres para Amar! 

domingo, 26 de janeiro de 2014

Deixa arrefecer antes de falar...



Numa época em que se vive acelerado, sobrecarregado de informação, de desinformação, onde se fazem juízos de valor de forma tão rápida, mutável e em várias plataformas cibernéticas. Crucificam-se actos, frases, deslizes, amplificando e eternizando os erros de uma forma colossal. Deixa pouca margem para errar e para aprender a ser…Este será um dos maiores perigos da época digital em que vivemos – o escrutínio do Errar!
Por isso vemos fenómenos como o cyberbullying, the epic fails; anorexia; o culto da imagem… Toda a gente quer ser perfeito, e todos vêm defeitos nos outros!

Falta espaço para desacelerar, sentir, eliminar tanto “ruído” do excesso de informação. Famílias numa mesma sala, no entanto tão distantes, cada um entretido nos seus "Hi tech devices", que se perdem actos tão preciosos como conversar.

Não digo que as plataformas sociais não tenham virtudes, por outro lado, permite-nos conhecer melhor algumas pessoas e trocar de forma mais imediata pensamentos, informação, diversão. Deverá no entanto ser utilizado para criar sinergias positivas e contribuir para abrir consciências e diminuir a ignorância. E não para atacar gratuitamente e rirmo-nos da desgraça alheia…protegidos pelo conforto de não o fazer cara-a-cara.
Quando somos magoados, traídos, injustiçados, queremos gritar e mostrar como não é justo... Hoje vai-se para as redes sociais, sem tempo para mastigar, dormir sobre o assunto e ter o distanciamento suficiente para desvalorizar aquilo que no fundo não tem nenhum valor… Perigo maior, quando são as falhas dos jovens e crianças, que parece que ficam eternizadas num "webworld" que não se esquece. Sou mãe, por isso sei que eles precisam de errar, porque precisam de aprender a crescer, a serem resilientes…mas para corrigir estou cá eu – mãe – Não é preciso o mundo inteiro a apontar esses defeitos. A mãe lava as feridas, o Mundo não!

“Locus controlo interno” precisa-se nesta sociedade!!! Afinal somos todos humanos…

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Não deveríamos investir mais na música?

Este estudo, abaixo mencionado fala no comportamento social, mas existem muitas mais razões... nomeadamente: ao nível químico do cérebro, na libertação de endorfinas, por activar partes do cérebro normalmente não são utilizadas por qualquer outro tipo de actividade; por ter ganhos significativos no combate de patologias como alzheimer; por melhorar a capacidade de concentração; por fortalecer e coordenar a actividade motora; por auxiliar na aquisição de melhores comportamentos disciplinares; por diminuir o stress e fortalecer o sistema imunitário; por ajudar a reduzir sentimentos de solidão e ansiedade, etc. 
...E mais um estudo a reforçar, algo que desvalorizamos e que a sociedade coloca num patamar de acessório e de brincadeira... Na Venezuela o investimento na música tem sido precioso a transformar toda a uma geração e bairros de lata, numa comunidade de interajuda e de miúdos que trocam os gangues e a pobreza extrema, por uma vida rodeada de música...

Não deveríamos investir mais na música?

Ler artigo: http://boasnoticias.sapo.pt/noticias_Cantar-ou-tocar-um-instrumento-beneficia-as-crian%C3%A7as_17094.html

ver também o Landfill Harmonic: https://www.facebook.com/photo.php?v=10151337852540149

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

What is your price tag?



Num tempo em que se aponta a falta de valores e de acções honestas, parece que então estamos todos de acordo…
Mas apontar é tão mais simples do que viver estas verdades! Não será que todos temos um “price tag”, não temos todos um preço, pelo qual nos vendemos? Sim, porque cada vez que trocamos a verdadeira amizade por futilidade divertida e aliciante, não será a decisão mais fácil? Cada vez que vamos atrás dos outros, nos corrompemos, nos deixamos levar, para não ferir susceptibilidades...

Cada vez que nos calamos e compactuamos com a inércia perante a injustiça... Não estamos a ser desonestos primeiramente com nós mesmos? Ou então vendemo-nos por muito pouco…
Sim, é preciso coragem para agir, tantas vezes significa estar sozinho. Será que já fizemos o exercício de olhar para nós mesmos de forma externa e imparcial e perceber em quem nos tornámos, até que ponto temos escolhido o fácil, até que ponto temos coragem para não nos defraudarmos.
Acho que as más escolhas, vão também toldando a “nossa verdade”; vamos ficando mais permissivos, mais dormentes, menos incomodados com as inverdades dos outros…

Quem somos? Afinal que princípios defendemos? Afinal talvez não somos assim tão honestos na vida…ou então vendemo-nos constantemente por muito pouco.
What is your price tag?
(Por favor não te coloques em Saldo :P)

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Manter a genuinidade




“ É necessário ter no consciente a nossa missão, valores, saber que nascemos únicos (…) Mas nascemos únicos e acabamos cópias. Não activamos o nosso Google interno” (Coacher Viana Abreu, na Universidade Lusíada, congresso internacional de GRH (Maio 2013).

So true… Creio que não conhecer a nossa essência, leva-nos a andar atrás dos outros, sem princípios nucleares que nos movem internamente. Por isso é preciso saber SER, saber o nosso sentido, a nossa missão, descobrir o que nos apaixona, é então preciso ser ousado, arriscar, não ter medo de errar, fazer acontecer…
Todos os dias vejo tantas palavras bonitas, opiniões motivadoras até…mas na hora de agir, poucos coadunam as palavras com a acção; poucos fazem acontecer, muitos fingem se preocupar mas não fazem das palavras compromisso.
É por isso que as crianças nos ensinam tanto, são genuínas…mais longe das tais cópias que se tornam em adultos. Temos de Observar mais como crianças, com uma sede pura de querer entender o sentido das coisas, sem remoer retido no passado, imaginar o futuro e criar a nossa própria narrativa. 

E como dizia Peter Drucker: “ A melhor forma de prever o futuro é cria-lo”.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

A instrumentalização das industrias

A instrumentalização que a industria alimentar faz actualmente aos jovens e crianças é deveras agressiva. O marketing utilizado, cria necessidades inexistentes, desejos crescentes...tudo em prol de uma vida minada de maus comportamentos alimentares. Sim..utilizam carne de excelente qualidade, produtos certificados e controlados, condições de higiene e segurança invejáveis. Mas esta comida de "plástico" e refrigerantes também todos usam, intensificadores de sabor (que viciam o nosso palato); conservantes (que são altamente cancerígenos); têm demasiadas calorias vazias nutricionalmente; causam erosão ácida nos dentes, descalcificação dos ossos, propiciam o desenvolvimento de diabetes e problemas cardíacos, etc, etc... Precisa-se educar mais os jovens e crianças a não sucumbir aos encantos desta publicidade agressiva. 

Estão em todo o lado e nós somos demasiado permissivos, parece banalidade, mas é mesmo uma questão de semear o futuro.

Veja o video: http://www.upworthy.com/watch-the-video-that-coca-cola-and-mcdonalds-hope-you-never-see?g=2&c=tkp1

sábado, 18 de janeiro de 2014

O melhor pela manhã...



Acerca deste assunto de evitar o leite, perguntavam-me...e agora que como ao pequeno-almoço?... posso deixar aqui algumas sugestões:
Bem, se não quisermos investir em alternativas de "Não-leites", como Leite de Arroz, Alpista, etc (ainda muito caros)

O ovo, depois do leite materno, é o alimento mais completo que existe. E outro mito, NÃO AUMENTA O COLESTEROL! O que aumenta o colesterol é a gordura de fritar os ovos e não o ovo em si! Consumir ovos, melhora a visão, tem alto valor de proteínas, cálcio, etc... é super completo. O ideal é comer 2 a 4 ovos cozidos ao pequeno-almoço.
Para variar um pouco, comer pão escuro e fruta da época. As melhores frutas para o nosso organismo, é a fruta da nossa região (de preferência orgânica). Ao ingerir pão com fruta, corta a frutose (açucar da fruta) se está numa de controlar o regime, já que o pão evita a absorção da frutose, ficando apenas o resto dos bons nutrientes da fruta.
É super importante ingerir alimentos frescos. Normalmente, quanto mais cor, mais anti-oxidantes naturais, que ajuda a proteger-nos ao longo do dia. Dever-se-à ingerir pelo menos 2 peças de fruta ao dia... Os alimentos "nativos" do local onde vivemos, possuem todos os nutrientes necessários para satisfazer as nossas necessidades energéticas.

Por isso, keep it simple... Fruta; Ovos e Pão escuro, sumo de laranja espremido na hora... até eventualmente café de cevada (sem leite).

Mitos acerca Leite

Finalmente um artigo português... a falar, e muito bem dos malefícios do Leite
ver aqui:
http://portugalmundial.com/2013/01/evite-o-leite-pela-sua-saude/

Sim, eu não bebo leite de vaca, nem o dou às crianças!
Sei que pode escandalizar alguns, mas vivemos agarrados a um mito, só porque temos recalcamentos positivos associados ao leite (o materno, esse sim é bom), e associamos a ingestão de leite a algo reconfortante, branco, puro, ossos...e os interesses económicos aproveitam-se disto para impingir um alimento TOTALMENTE inapropriado para humanos. 
Leiam a peça que está bem explícito.Para além disto quero apenas acrescentar: Esta é a razão pela qual os miúdos têm demasiadas cáries, colocam leite em tudo, é no chocolate, é iogurtes, pão de leite, gelados..tudo com leite de vaca. 
O leite animal mais apropriado ao organismo humano é de facto o de burra - de constituição idêntica ao da mulher. 
Mas este, simplesmente não se comercializa... As produção de leite de burra é amplamente aproveitado pela indústria da cosmética e farmacêutica, porque tem muitas propriedades rejuvenescedoras e com benefícios na saúde humana.
(Já a Cleopatra tomava banho em leite de burra...) 
Os orfanatos há uns séculos atrás, tinham sempre uma burra com crias, onde levavam os bebés órfãos a mamar... (curioso a sabedoria dos antigos).

O leite animal (possível de adquirir) alternativo ao de vaca - é o leite de Cabra. A cabra é o companheiro milenar do homem, cujo leite tem nutrientes bem diferentes de outras espécies de gado, com benefícios para o organismo humano, já devidamente estudados. 
Mas é um leite animal, logo tem lactose. Se optar pela ingestão deste, lembre-se que deverá ser sempre com moderação.
O problema é que a industria habituou-nos a uma receita rápida e reconfortante: "leite na manhã; ao lanche, e antes de ir para a caminha" e tantas vezes a substituir algumas refeições... irra é tão fácil e tão ali à mão. Errado!!! Tanto leite por dia, já viu bem?

Eu bebo leite de Arroz, aveia, alpista, amêndoa - São na realidade "Não-leites", mas não têm lactose. 

Quanto ao de Soja, não será aconselhável- especialmente a homens, visto que tem progesterona - hormona feminina que pode ser prejudicial para a maturação dos orgãos sexuais masculinos - daí que deverá ser evitado em meninos. Mas têm largos benefícios para mulheres maduras na prevenção de cancro da mama... no entanto considero preferível alternar com outros Não-leites, já que muita da Soja no mercado é genéticamente modificada; a maior parte das versões comercializadas tem demasiado adoçante adicionado (são versões muito calóricas) e com demasiados aditivos.

Em relação a cereais que possam conter glúten, teoricamente isso só deveria acontecer com o trigo (que é o cereal com glúten), acontece que a moagem da aveia e centeio ocorre muitas vezes no mesmo local, o que contamina muita da aveia e centeio comercializada no mercado. E a alergia ao glúten é cada vez mais frequente...
Então, para evitar a lactose (leites animais) e o glúten (de alguns cereais) - Os "Não-leites" de arroz, alpista e amêndoa, terão menos efeitos alérgicos, daí que serão opções simples e mais seguras. 
O de amêndoa será dos mais completos, e com maior valor proteico...o sabor é que considero mais enjoativo. Eu optei pelo de arroz na versão orgânica, sem açucares adicionados e sem baunilha, encontrei uma marca que tem um sabor muito leve e natural, para além de certificar que é de agricultura biológica e isento de glúten (A marca é o "Rice Dream" há natural e com cálcio- o sabor é igual).
Mas há várias versões de leites de arroz no mercado, que também não suporto. (É ir testando várias marcas (ter atenção se não tem demasiados adoçantes e aditivos, até encontrar uma que lhe satisfaça)
Isto não é novidade, há vários artigos científicos a comprovar os malefícios do leite, e não é apenas teoria da macrobiótica. 

Se reflectirmos, somos o único mamífero que bebe leite de outro animal até adulto. Até porque a enzima responsável pela tolerância à lactose, só é sintetizada durante o período de aleitamento, e sensivelmente a partir dos 4 anos de idade (num humano) o corpo começa a deixar de produzir... O facto de se continuar a ingerir leite após essa idade, pode atrasar o desaparecimento natural da enzima, (já que está sempre a ser estimulado), mas tolerante ou não à lactose, a natureza costuma-nos programar para o que será próprio para a nossa espécie.

Será que não estávamos (assim como os outros mamíferos), programados para não precisar mais de leite depois da desmama? Mas não, todos os dias nos dizem,"bebe leitinho, faz bem aos ossos"!
Ora bem, um vitelo engorda 100kg num ano, e o seu alimento exclusivo nos primeiros meses é leite de vaca; este animal tem 4 estômagos e uma capacidade gástrica diferente da nossa, já para não falar no porte e peso médio.
Os povos onde não há grandes casos de osteoporose é exactamente no Oriente, onde não há grande tradição (quase nenhuma) de ingerir leite de vaca. Eles também têm ossos como nós, certo? Bem, a desculpa dos ossos e do leite não encaixa lá muito bem... até porque o facto de o leite conter cálcio, este simplesmente não é absorvido pelo nosso organismo, por causa da proteína animal do leite, que tem um PH mto baixo.
Esta acidez (PH média 6,5), para além de impedir a absorção do cálcio, desenvolve uma série de outras reacções no nosso organismo.
(Relembro que PH neutro = 7; abaixo de 7 é àcido; acima de 7 é alcalino)

O PH do nosso sangue varia entre 7,36 e 7,42 - ou seja é alcalino. A ingestão de alimentos com PH ácido, como o leite, refrigerantes, etc...potencia a acidificação interna. O ambiente ácido é ideal para o desenvolvimento de úlceras, carcinomas, mau funcionamento do tracto intestinal (e destrói as bactérias boas do intestino), o que acaba por "sabotar" o nosso sistema imunitário e depois as consequências manifestam-se das mais variadas formas, até porque causa um desequilibro interno, que dependendo do tipo de sangue, pré-disposições alérgicas, restante alimentação, resulta em patologias variadas. Uma delas é exactamente a osteoporose; alergias várias; sinusite; enxaquecas, etc...
Não "engula" tudo o que a industria alimentar o quer fazer acreditar...
Repare... a moda das vacarias tem 100 e poucos anos; o companheiro milenar do homem é a cabra, não é a vaca. Se houver algum tipo de adaptação entre espécies não é com certeza com a vaca...

Para produzir aquele leite industrial, os animais recebem doses massivas de antibióticos, hormonas que você também acaba por ingerir. O processo de pasteurização (pode evitar contaminações e algumas doenças), mas também mata qualquer bactéria benéfica, e você passa a ingerir um alimento morto, onde por mais que se adicione cálcio e vitamina D, simplesmente a acidez do mesmo e a pasteurização neutralizam potenciais efeitos benéficos...
Sabe o que colocam nas cisternas para transportar o leite, para evitar que este se degrade? Bem... nem vou por aí, enfim...

Recentemente Harvard, publicou a nova roda dos alimentos, onde o leite e derivados de vaca, FORAM BANIDOS! Verdade...basta fazerem uma pesquisa. Um artigo científico é coisa séria, tem de se comprovar a veracidade da hipótese colocada. Posteriormente através de metodologias reconhecidas, é provada a tal hipótese. Só com provas claras que comprovam o estudo, é que se pode chamar artigo científico. 
Harvard e outras faculdades já o comprovaram...SIM, É COISA SÉRIA! Pela sua saúde, NÃO BEBA LEITE e derivados de leite de VACA!!!
Há estudos irrefutáveis, desde os anos 60 até agora, são anos de provas científicas, simplesmente não interessam aos lobbies dos grandes latifundiários.


Ainda poderia explicar aqui, o que fazem às vaquinhas o todo aquele processo químico que tira o valor nutricional do leite, e como as vacas que deveriam viver em média 20 anos, vivem só 6....mas pronto, não vou ser chatinha...já fico contente se alguém ler isto até ao fim e repensar a sua relação com o leite!

Quer cálcio para os seus ossos?
-Coma Bróculos - tem 4x mais cálcio que o leite 
(e é um alimento próprio para humanos)
;)

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Limites na infância e sua importância na resiliência futura

A questão dos limites e do "Não" é sem dúvida mais complicada na fase dos 2 aos 5 anos - quando os miúdos são ainda muito egocêntricos, que faz parte do seu instinto normal de sobrevivência... Ainda assim, eles têm de ser contrariados para conhecerem os seus limites, mas é também importante para saberem lidar com a frustração! Esta questão para mim, é o centro de muita coisa...


Nas idades seguintes e por vezes até em adultos, quantas vezes vemos pessoas que começam algo e nunca acabam? Começam um curso e não terminam; começam o ginásio de não duram 1 mês; têm determinado produto e passado pouquíssimo tempo é obsoleto...claro que isto não significa que temos obrigatoriamente de levar tudo até ao fim, e quem sou eu para julgar motivos ou vicissitudes da vida de cada um...


A questão onde quero chegar, é que o nosso registo contemporâneo, materialista, insatisfeito, se prende também com a nossa (in)capacidade de lidar com a frustração. Uma mesma dor não tem a mm dimensão para 2 pessoas distintas; uma vê o copo meio cheio a outra vê-o meio vazio...

A pessoa que somos hoje, também passa pela forma como nos ensinaram a lidar com as ferramentas que temos, e claro com um pouco de genética à mistura...


Mas penso que isto parte muito pela educação também, e aqui a fase seguinte dos 6 em diante..é fundamental para solidificar posturas, atitudes face às circunstâncias. Por ex: a Criança quer fazer natação, ginástica, patinagem..tudo é apelativo e é normal que queira experimentar tudo...Mas quando surgem as dificuldades, ela quer imediatamente desistir! E depois argumenta, "estou-me sempre a aleijar, não percebo porque me obrigas a fazer isto!" Sim, eu sei do que falo, e sei como isto é típico dos miúdos curiosos, mas que depois também exigem a protecção dos pais face às dificuldades.

Mas aqui é importante o papel da educação: acredito de devemos motiva-los a não desistir, a persistir um dia de cada vez, mesmo que às vezes até pareça um pouco contra-senso no momento... Mais tarde, ela irá superar, e não há nada melhor do que a sensação de vencer! Assim se vence a frustração - persistindo, mesmo quando custa, mesmo quando parece tempo perdido. Mas assim também se molda a mente, se criam formas de agir, aprende-se a tomar atitudes e se aumenta a auto-estima.

Claro que tudo terá de ter um equilíbrio e claro que isto não é uma regra para tudo... but sometimes..."with no pain..no gain"

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Refrigerantes preocupados com a saúde???

As marcas de refrigerantes e a sua "campanha contra obesidade"...


Acho ridícula estas campanhas! Marcas de refrigerantes a iludirem o público com a sua PSEUDO-preocupação contra os malefícios dos seus produtos...
Anda toda a gente a contar calorias, quando o problema maior não é esse!
Os refrigerantes em geral têm um PH entre 2 e 3. A Coca-cola em particular, nas várias versões comercializadas varia entre: 1,78 e 2,62. Ou seja, é MUITO ÁCIDA. Sendo que 7 é o PH neutro e daí para cima é alcalino. 

A questão é que esta escala é algorítmica e a diferença entre o 1 e o 7 são 100 000 vezes.Para entender melhor o grande problema aqui passo às seguintes analogias:

O PH do nosso sangue varia entre 7,36 a 7,42. NÃO DEVERÍAMOS INGERIR líquidos com PH inferior a este - incluído a ÁGUA. Sim, a maior parte da agua comercializada, tem uns míseros 5,5. Por lei é obrigatório que a água da rede pública se situe na média dos 7, sendo que o mínimo é 6,5 até 8,5.

Mas como percebemos melhor esta problemática se percebemos comparações, aqui vai:A água dos lagos do Yellow Stone, que fervilham a 70ºC cheias de Enxofre - têm um PH de 2. Os cientistas que os estudam, usam equipamento de protecção por causa do PH ÁCIDO que é CORROSIVO.BEBER UMA PORCARIA DE REFRIGERANTE - É dar veneno ao seu filho. NEM POR BRINCADEIRA, os miúdos deviam ser expostos a este veneno, chamado REFRIGERANTE.

ESTRAGA o esmalte dos dentes e acidifica o organismo. Sendo que para expulsar os efeitos maléficos de 1 simples copo de REFRIGERANTE, são precisos 30 copos de água BOA, para inverter o mal causado.

LEMBRE-SE, é nos ambientes ácidos que se desenvolvem as Ulceras, os carcinomas (cancro), e propicia o mau funcionamento dos Orgãos internos que NÃO SOFREM HIDRATAÇÃO NECESSÁRIA, porque são corroídos pela Acidificação de alimentos como REFRIGERANTES, leite e água não própria para os organismo humano... Já para não falar nas porcarias que estes fulanos colocam, de conservantes, açucares modificados...e outros malefícios poderia aqui apontar.... Só hipocrisia..


E pronto, tinha de dizer isto.... porque ver alguns anúncios de refrigerantes é gritantemente ridículo!!!


Há vários anúncios:
http://www.youtube.com/watch?v=-WvvRYRV3XEhttp://www.youtube.com/watch?v=bOeZ3JcCAqUhttp://www.youtube.com/watch?v=93J8KSxCJIchttp://www.youtube.com/watch?v=F8vgH79VSBQ

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Conformismo versus resiliência

Confrontados com a actual realidade, não é difícil deixarmos de imaginar que tipo de futuro, e que concretização efectiva de trabalho poderemos esperar.
Poderia fazer o fatídico discurso da escassez de trabalho, do futuro incerto, da fuga dos “cérebros” para o estrangeiro, das críticas ao sistema político e das dificuldades dos jovens no mercado de trabalho, etc… Na realidade, somos todos os dias “bombardeados” com notícias que profetizam um futuro negro, sombrio, sem um “plano Marshall” à vista, sem um Keynes visionário, apenas é-nos apresentado um amontoado de incertezas e uma série de previsões apocalípticas, para a economia e para as empresas…
 Na realidade, ficamos demasiado tempo retidos no problema, o que nos impede de prosseguir e avançar…
Pessoas, como o professor Muhamed Yunus, que aperfeiçoou o modelo do Microcrédito na Índia, sendo o mesmo adoptado por muitos bancos em todo o Mundo, é um óptimo exemplo, que o NÃO conformismo com a realidade pode estar ao alcance de um só indíviduo. O mesmo poderá se dizer de Galileu Galilei, de Cristovão Colombo, de Martin Luther King, de Thomas Edison, de Steve Jobs, etc, etc… a História está recheada de exemplos de indivíduos que não se resignaram ao primeiro falhanço, que continuaram a acreditar apesar das circunstâncias, que deram um salto de Fé para além do estabelecido…
Enquanto jovens, não será da nossa responsabilidade esta mesma atitude resiliente?
-Não digo que iremos todos mudar o Mundo, mas acredito que estará em pequenos passos que cada um de nós pode tomar!
-Ter brilho e rigor nos desafios a que se propõe; procurar sempre superar-se; ter a humildade de aprender e a coragem de errar… Na realidade, resumir-se-à a princípios sólidos de educação e de disciplina, aliados ao conhecimento.

Porquê esperar um caminho facilitado? Onde a educação é “patrocinada pelos pais e pelo Estado”, onde temos sempre de exigir um Estado Social que supra todas as nossas necessidades, onde reclamamos por não ter subsídios, por não ter bolsas, por não ter o telemóvel de ultima geração…
Habituarmo-nos a estar de mão estendida, não será exactamente o oposto ao princípio dos 90% de transpiração?

Nunca como agora, tivemos tantas ferramentas tecnológicas à nossa disposição! Estamos ainda no inicío de uma Era tecnológica, da qual as empresas tiram cada vez mais partido. São estas que têm vindo a crescer nos mercados, que conseguem se adaptar, dado o seu sistema aberto e flexível, o seu cariz mais orgânico permite os indivíduos mostrarem o seu lado criativo, tendo assim a possibilidade efectiva de dar o seu contributo e poder trabalhar para resultados visíveis.

Também nós enquanto futuros ou actuais gestores, temos esta responsabilidade de saber gerir, incentivar, cultivar um espírito de equipa, optimizar os recursos, delegar, manter a ética na gestão, seleccionar os melhores, dar o nosso contributo, “vestindo a camisola” da nossa organização.
O mercado não tem espaço para gestores mediocres, que visam apenas subir no seu escalão e usufruir de um upgrade no seu rendimento…
Temos a responsabilidade de nos superar, de exigir primeiramente o melhor de cada um de nós, enquanto profissionais!
Só posso assim voltar à questão inicial…

Poderá cada um de nós, dizer em consciência se está a ser suficientemente inconformado?

Meu artigo publicado na revista "Psicologia na Actualidade" (Edição de Julho 2012)

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Tornado surreal

Fez - 7 de Dezembro 2013, 3 anos que ocorreu o Tornado em Tomar!

Este tornado, que destruiu o telhado e janelas da casa onde vivia e que entrou literalmente na mesma sala onde estavam os meus dois filhos e uma série de outras crianças, foi um momento surreal, digno de um filme, que para além dos danos materiais, poderia ter tido consequências muito mais graves ao nível físico e psicológico.

Mas uma das coisas importantes para o nosso equilíbrio mental, é que as memórias do passado fiquem bem arrumadas, e consigamos encaixa-las como uma história, um episódio localizado no tempo e espaço, que não esteja inacabado, e que consigamos racionalizar essa informação mesmo que negativa, para que não deixe traumas, fragmentos latejantes nas nossas vidas... Daí que omitir e tentar esquecer sem arrumar primeiro alguns eventos, não nos vai ajudar a resolver momentos dolorosos, vai deixa-los sempre estilhaçados, como um passado mal contado… 

Por isso as pessoas têm recalcamentos, traumas que emocionalmente deixam marcas. Assim, foi conversado com os miúdos, sem dramas e com muita tranquilidade. Há que lhes transmitir sem mentiras que não controlamos os elementos, mas que no meio da tempestade têm no conforto materno o porto de abrigo necessário, que temos de dar graças por estarmos vivos…sobretudo isto, ressaltar o lado positivo de algo tão devastador: que no meio de tamanha destruição conseguimos permanecer vivos e intactos, como se uma mão divina segura-se literalmente o tecto sobre as suas cabeças e que temos a oportunidade de recomeçar, de reerguer mais fortes…

Não poderia deixar de relembrar as professoras que conduziram os meninos para o único canto onde não voou mobília; que levaram com as portadas e os vidros estilhaçados em cima, e sofreram para proteger os nossos meninos, e eles permaneceram fielmente no canto em conchinha. Obrigado especialmente à Rafaela Ângelo e à Professora Paula e Alzira Peralta; a Isabel Simões; Susana Matos;a Sandra Balseiro Sousa ; e a todo o pessoal não docente.
Este canto da foto, foi onde os meninos se agacharam, debaixo da árvore de Natal, onde nem 1 bola voou, e poucas escoriações e muita areia na cabeça foram as mazelas mais comuns, (milagre quando se percebe a dimensão da destruição).Não são comemorações que se celebrem, mas não nos devemos esquecer daqueles que se sacrificaram pelos nossos filhos. Obrigado!


A Crise e o estrangulamento da liberdade


Neste país, toda a gente ralha, vive-se um clima de cortar à faca e estão constantemente a empacotar-nos com notícias, as quais devemos achar como normais, fruto da crise, blablá…

Mas o ridículo nisto tudo, é que a suposta obrigatoriedade de recorrer à Troika, para o financiamento de 78 Mil Milhões €, tem um custo de 34.400 Mil Milhões de JUROS. É hilariante, para não dizer que é de chorar! Sim, são 44% de Juro!! Isto numa altura em que o BCE financia a banca com 1% de juro, e os empréstimos em geral, regulados pelo Euribor estão a 0,25%. Ou seja, apesar de lá fora Portugal ser elogiado por ser “bom aluno” da Troika; e o dito cujo do empréstimo ser brutalmente bem pago; a Troika não flexibiliza a meta do Défice estabelecida no inicio das negociações… Tudo pk NÃO PODEMOS financiarmo-nos directo ao BCE. Só pk desde a década de 70, a Alemanha e a França alinharam nesta imposição de não financiamento no banco central, com a desculpa que iria aumentar a Inflação!

Então vamos lá pensar, nos EUA existe o equivalente ao nosso BCE que é a Reserva Federal Americana que empresta diretamente aos Estados membros (os 50 Estados dos EUA)! Quiseram criar uns “Estados Unidos da Europa”, certo? Mas a nossa reserva Federal (BCE) já não pode emprestar directamente! “Ah, e tal… teorias económicas de especulação dos mercados” – Especulação é sim, criar intermediários e todos os grandes grupos económicos ganham…e só o povo é que paga.

Cria-se um sistema de Lobby financeiro… sim, porque a troika é composta por um conjunto de indivíduos que parece estar acima da lei, da soberania dos estados, da liberdade das pessoas, e dos direitos sociais dos indivíduos, pk se impõe que a TODO O CUSTO, se pague estes juros BRUTAIS, nem que para isso se mate o estado social, se sobrecarregue os países de impostos e austeridade, pk temos a todo o custo de garantir estes juros brutais de uma dívida impagável, que implicará vassalagem eterna…. Sim, porque passamos o tempo a pedir dinheiro para pagar empréstimos, toda a gente sabe que isso é uma “bola de neve”.

E “temos de pagar, precisamos de austeridade”… mas sinceramente, uma das regras básicas de economia é a equação do PIB. Rendimento Nacional (PIB)= C+I +G + X – M, genericamente significa que o PIB de um país é o resultado do CONSUMO + Investimento (sector Privado) + G (Estado-despesas correntes) + X (exportações) – M (Importações). O grande objectivo é sempre o crescimento do PIB, para tal é mexer num destes factores para por o fluxo a correr e umas “letras” influenciam as outras… Isto mostra-nos que diminuir a capacidade de consumo das famílias, desacelera a economia, e continuar a não cortar na despesa do Estado (G), continua a pesar negativamente no saldo da Equação. O aumento de impostos, impede o Investimento (I). Ou seja, uma tentativa imediata que encaixar liquidez para os cofres, a médio e longo prazo tem graves consequências na Economia. Isto diz-nos o quê… Sim, estes Srs. São todos Economistas, sabem bem estas regras fundamentais, mas…e passo a expressão estão-se a marimbar para a Economia real, gerada por pessoas reais que trabalham. Interessa para eles sim, encaixar os pagamentos para os Lobbys financeiros como a Troika, nem que para isso se destrua a Economia e o estado Social. No nosso país o Estado(G) COME 70% do que nós todos produzimos. No entanto o “MONSTRO” cresce em Fundações e Institutos que prometem extinguir, mas não há nada concreto á vista. 

Preferem cortar no rendimento disponível das famílias que era a letra “C” da equação que era uma parte que convinha crescer…. Ainda por cima, faz-se empréstimos a peso de Ouro, quando se podiam financiar a 1% directo no BCE. Sim, é de doidos…e continuam a atirar areia para os olhos, a perder a soberania, a matar as pessoas que ficam sem possibilidade de acesso à saúde… Sim, viola-se todas as regras básicas de economia, com a desculpa de equilibrar no imediato as finanças. É demasiado deliberado, é demasiado lobby e manipulação…onde um punhado de gente fica cada vez mais rica e ainda por cima removem a total independência das nações, escravas da ganância e da sede de poder. 

Criam o CAOS, e depois impingem estas soluções que temos de aceitar como normais, para depois aceitarmos leis mais rígidas, perca de liberdades e direitos fundamentais, violação de privacidade, imposição do controle, onde sabem e controlam tudo acerca da vida dos cidadãos. Sim é deliberadamente criada para servir interesses, e para tu acreditares que não é culpa ninguém e é só da “crise”, para aceitares uma nova ordem mundial, e acabarem por te sugar o tutano. 

Isto não tem NADA a ver com ideologia política, porque isso na realidade NÃO EXISTE na gestão real. A ideologia e os discursos são a fachada para acreditarmos que defendem algum ideal legítimo, defendem sim os seus interesses e de certos grupos… Se assim não fosse, não existiria maçonaria (fazem juramento de sangue onde prometem defender os irmãos); tb não existiria políticos com patrimónios milionários; não existiria tanta corrupção e escândalo de desvios; etc, etc… Não acredites em tudo que o que te querem impingir!

É como diz o Medina Carreira, “uma dona de casa, faria melhores contas”
O tom é ácido..eu sei… Mas há coisas que precisam de ser ditas…