sábado, 1 de fevereiro de 2014

Felicidade nas Organizações

Felicidade – Não será este o propósito de todos nós, ainda que muitas vezes se ande à procura desta de forma errada?
Cada vez mais este tema é abordado, e valorizado nas novas teorias de gestão, onde vários estudos apontam que no trabalho – um colaborador feliz será mais produtivo. Assim, alguns estudos têm confirmado que este factor, antes totalmente descartado, será então a ter em conta para que no final se maximize a produtividade da força de trabalho.
Vários estudos científicos, como a teoria Herzberg, indicam que nos sectores mais indiferenciados o factor salário será mais importante, mas que nas funções mais qualificadas, o reconhecimento do seu trabalho, o mérito e o sentido de realização suplantam em muito o factor remuneração.
Aqui também se aplica a pirâmide de Maslow, porque se o colaborador ganha pouco, os factores higiénicos (condições físicas e ambientais básicas) não consegue suplantar necessidades fisiológicas e de segurança social, que estão na base de todas as outras necessidades do ser humano. Superados os factores higiénicos, na realidade o dinheiro passa para segundo plano – o dinheiro não trará a tal felicidade...
A partir daqui entra a MOTIVAÇÃO (o tal caminho para a felicidade). Sabemos que hoje em dia, já muitas organizações têm consciência desta pirâmide de necessidades, e logo, procuram manter os seus colaboradores motivados. É aqui que muitas vezes entra a responsabilidade do departamento de Recursos Humanos, em implementar políticas neste sentido.
Algumas políticas de RH para fomentar a felicidade no trabalho:
-Ambiente positivo, mas desafiador e motivador (objectivos realistas e compensadores, com objectivos smart)
-Políticas sociais complementares (seguros de saúde e família, vantagens exclusivas);
-Possibilidade de progressão na carreira e abertura da chefia para propor soluções;
-Hierarquia mais horizontal (com possibilidade de refluxo de informação entre pares e superiores; com comunicação transversal e pouco burocratizada);
-Etc...


1 comentário:

  1. Ao falarmos de felicidade nas organizações parece-me relevante alargar a importância deste conceito às equipas e sair da individualidade de cada colaborador, isto é, um colaborador feliz e motivado é também ele em si mesmo um elemento de motivação e difusor de uma atitude positiva face ao trabalho pelos restantes colaboradores da organização. Assim, a preocupação com a felicidade dos seus colaboradores deverá ser uma preocupação constantes dos líderes que deverão conhecer as suas equipas de forma a implementar as políticas de recursos humanos que melhor satisfazem as necessidades dos seus colaboradores, tendo sempre por base que, embora existam fatores comuns, os fatores que fazem um ser humano feliz não são, necessariamente, os mesmos que fazem todos os seres humanos felizes, mas sim que esses fatores dependem do percurso pessoal e profissional de cada um. Só assim será possível criar equipas felizes e motivadas capazes de atingirem elevadas performances, capazes de superar as dificuldades de um mercado cada vez mais exigente.

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