quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Não sofremos tantas vezes do síndrome do coitadinho?

Há dias uma pessoa falava comigo a respeito como a sua vida seria tão preenchida, colocando-se naquele contexto de que todos lhe devem e ninguém lhe paga; aquela atitude do "eu não tenho a tua vida"; "se soubesses o que eu passo"...como se só ela tivesse filhos, responsabilidades, obrigações domésticas, horários, trabalho e poucas horas de sono... se entrarmos neste despique, damos por nós a dizer..."ah mas eu só durmo 5h", e eu lavo 4 maquinas de roupa por semana, e não tenho empregada...e etc..e entra-se na competição do "mais coitadinho". Isto visto de fora, e esmiuçando bem a coisa, é uma disputa infantil de quem sofre mais do síndrome do coitadinho, em que a competição, é tentar ser o mais desgraçado.

Regra geral, pouco falo da vida privada...e nestas circunstâncias...é deixa-los ganhar e ser os coitadinhos :P
Reportando isto para o universo do trabalho, vemos como as pessoas invejam o sucesso dos outros; acham sempre que são os injustiçados, e lá está o mundo a dever-lhes tudo. Tanto no exemplo da vida privada, como no trabalho, as pessoas movem-se muito por egoísmo e tendem a querer resultados imediatos e que lhes sirvam os seus interesses.
Isto vê-se também na Atitude Etnocêntrica - em que julgamos e discriminamos os outros apenas porque não compreendemos comportamentos, hábitos, culturas, sobrevalorizando os nossos valores.
O ser humano é egoísta por natureza, e tende a julgar todo o mundo ao redor do seu umbigo.
Achamos que só nós é que passamos por certas coisas; achamos que só nós é temos aquelas responsabilidades, invejamos o sucesso dos outros, e tendemos a atribui-lo à sorte ou cunha ao invés do mérito. Ninguém merece, apenas nós!...
Então eu acrescento à lista do artigo (artigo abaixo, sobre pessoas mentalmente fortes) e penso que será aplicável tanto para o campo pessoal como profissional:
-Fazer uma análise racional e imparcial a nós mesmos, não será fácil, mas necessário;
-Assumir os nossos erros;
-Aprender a partilhar de forma construtiva;
-Saber dar de forma altruísta e desinteressada;
-Encarar a experiências negativas como aprendizagem e oportunidades de crescimento;
-Desenvolver permanentemente a assertividade;
-O mundo pode ter sido cruel connosco, mas não cair em generalizações;
-Aprender a dizer "NÃO"
E tanto mais se poderia dizer...mas a vida é mesmo uma evolução constante, mas temos de não ter medo de aprender e não nos deixarmos acomodar.
Quantas vezes caímos nestes erros?
Sofrerei mais do síndrome de coitadinho, ou já estamos a aprender a ser um processo em construção permanente?

ver artigo: http://hypescience.com/13-coisas-que-as-pessoas-mentalmente-fortes-evitam/?fb_action_ids=730075857010224&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B175395985992301%5D&action_type_map=%5B%22og.likes%22%5D&action_ref_map=%5B%5D

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